Credo in Unam, Sanctam, Cathólicam et Apostólicam Ecclésiam

"Na presença dos Anjos ei de cantar-Vos e adorar-Vos no vosso santuário."
(Salmo 137, 1)

segunda-feira, 29 de fevereiro de 2016

No fim haverá um julgamento?



Sim, seremos julgados, porém a Igreja nos ensina que há dois julgamentos:

O Juízo particular – Aquele que acontece logo após a morte. “Hoje estarás comigo no paraíso” (Luc 23,43). Imediatamente depois que uma pessoa morre, é julgada e recebe sua retribuição, indo para a felicidade completa no Céu, para a purificação no purgatório ou para sua própria condenação, no inferno.

E

O Juízo Final – Que acontecerá no fim dos tempos. Donde há de vir, em sua glória, para julgar os vivos e os mortos;
e o Seu reino não terá fim. (Credo Niceno-Constantinopolitano)

Nos dois casos quem nos julga é Jesus Cristo, Juiz dos vivos e dos mortos.

Como nos julgará? Jesus mesmo nos explica:

"Quando o Filho do Homem voltar na sua glória e todos os anjos com ele, sentar-se-á no seu trono glorioso.

Todas as nações se reunirão diante dele e ele separará uns dos outros, como o pastor separa as ovelhas dos cabritos.

Colocará as ovelhas à sua direita e os cabritos à sua esquerda.

Então o Rei dirá aos que estão à direita: - Vinde, benditos de meu Pai, tomai posse do Reino que vos está preparado desde a criação do mundo,
porque tive fome e me destes de comer; tive sede e me destes de beber; era peregrino e me acolhestes; nu e me vestistes; enfermo e me visitastes; estava na prisão e viestes a mim.
Perguntar-lhe-ão os justos: - Senhor, quando foi que te vimos com fome e te demos de comer, com sede e te demos de beber?

Quando foi que te vimos peregrino e te acolhemos, nu e te vestimos?

Quando foi que te vimos enfermo ou na prisão e te fomos visitar?

Responderá o Rei: - Em verdade eu vos declaro: todas as vezes que fizestes isto a um destes meus irmãos mais pequeninos, foi a mim mesmo que o fizestes.

Voltar--á em seguida para os da sua esquerda e lhes dirá: - Retirai-vos de mim, malditos! Ide para o fogo eterno destinado ao demónio e aos seus anjos.

Porque tive fome e não me destes de comer; tive sede e não me destes de beber;

era peregrino e não me acolhestes; nu e não me vestistes; enfermo e na prisão e não me visitastes.

Também estes lhe perguntarão: - Senhor, quando foi que te vimos com fome, com sede, peregrino, nu, enfermo, ou na prisão e não te socorremos?

E ele responderá: - Em verdade eu vos declaro: todas as vezes que deixastes de fazer isso a um destes pequeninos, foi a mim que o deixastes de fazer.

E estes irão para o castigo eterno, e os justos, para a vida eterna."
(Mateus 25, 31-46)

Portanto seremos julgados, porém seremos julgado pelo Amor e sobre o quanto amamos.

Esse justo Juiz, também é o Amor Supremo, o Senhor da Misericórdia!

Ele disse a Santa Faustina:

"Que nenhuma alma tenha medo de se aproximar de Mim, ainda que seus pecados sejam como o escarlate” 
(Diário de Santa Faustina, 699).

Ainda que a alma esteja em decomposição como um cadáver e ainda que humanamente já não haja possibilidade de restauração, e tudo já esteja perdido, Deus não vê as coisas dessa maneira. O milagre da misericórdia de Deus fará ressurgir aquela alma para uma vida plena” (Diário, 1448).

Hoje estou enviando-te a toda a humanidade com a Minha misericórdia. Não quero castigar a sofrida humanidade, mas desejo curá-la estreitando-a ao Meu misericordioso Coração (...) Antes do dia da justiça estou enviando o dia da misericórdia” (Diário, 1588).

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Taiana de Maria